Os factos e os actos falam por si e perpetuam-se na nossa memória durante a nossa passagem por este planeta. Normalmente estão em plano de destaque os que são do agrado e transportam com eles uma mais-valia patrimonial e cultural. É portanto o reconhecimento do esforço e capacidade de intervenção na projecção daquilo que nos é querido e que tanto orgulho nos dá, como ver a nossa aldeia ser reconhecida por ilustres personalidades do nosso Concelho e de quem nos visita.
Estes órgãos sociais terminam o seu mandato no dia 31/03/2011 e darão posse à lista eleita para novos órgãos no dia 03/04/2011. Termina assim um ciclo de um grupo de homens e mulheres que tudo fizeram para elevar bem alto o nome da nossa colectividade e a nossa aldeia em particular. Façam o favor de acreditar. Fizemos o melhor que sabemos e podíamos e esforçámo-nos por dotar das melhores condições possíveis, o que nós consideramos o cartão-de-visita de Cabanas do Chão, o Centro de Instrução Musical e Recreio.
Contudo um dos objectivos por nós proposto (mas não cumprido) carece de esclarecimento: o alcatroamento do espaço circundante ao edifício da nossa sede está prometido pela Câmara Municipal de Alenquer desde 2008 mas, como está à vista de todos, o mesmo ainda não se realizou.
Chegou a hora dos agradecimentos. Só temos uma palavra, muito e muito OBRIGADO. Obrigado a todos aqueles que com a sua presença nos motivaram e nos deram forças para continuarmos. Obrigado àqueles que confiaram em nós e que sempre que lhes solicitamos ajuda nunca a negaram. E permitam-nos confidenciar, alguns foram nossos credores sem nunca pedirem nada em troca. E é por esta razão que não vamos aqui citar os seus nomes porque com isso poderíamos ser injustos na avaliação e no reconhecimento individual.
Mas não há regra sem excepção e a empresa ROCA, cuja fábrica se situa em Leiria e os seus administradores não nos conhecem, nem tão pouco a nossa aldeia, fizeram o favor de nos dar toda a louça para os balneários do Pavilhão, merecem quanto a nós, toda a admiração e respeito. Aqui fica a demonstração cabal do velho ditado: “o que a nós não serve, faz os outros muito felizes”.
Bem-haja quando uma aldeia se consegue mobilizar em redor da sua própria identidade. Tendo orgulho do seu passado, projectando o futuro dos seus jovens.
Aos novos órgãos sociais desejamos as maiores felicidades no seu mandato, dizendo-lhes que os apoiamos e estaremos, na medida das nossas possibilidades, disponíveis para os ajudar.
A direcção.
